Brasil-Brasil 2014
Convocados:
Goleiros: Júlio César, Jéferson e Victor
Zagueiros: Thiago Silva, David Luiz, Dante e Henrique
Laterais: Daniel Alves, Maicon, Marcelo, Maxwell
Volantes: Luiz Gustavo, Paulinho, Fernandinho, Hernanes e Ramires
Meio-campistas: Oscar e Willian
Atacantes: Hulk, Neymar, Fred, Jô e Bernard
Treinador: Luiz Felipe Scolari
Após a eliminação em 2010 diante da Holanda, e ao retornar ao Brasil, Dunga deu a entender que poderia ficar no cargo de técnico da seleção. Mas a CBF disse ´´ tchau, até a próxima`` e saiu atrás de alguém que fosse o oposto de Dunga. E encontrou Mano Menezes, então no Corinthians. Apesar de pouco identificado com a seleção (Ao contrário de Dunga), ele possuía duas coisas que faltavam no ex capitão do Brasil em 1994 e 98 e que importavam na ´´nova ótica da CBF``: tato com a imprensa e experiência com treinador.
Mano provou ser o contraste de seu antecessor também nos resultados. Se o time de Dunga conseguia se sobressair diante de rivais grandes e emperrava contra os pequenos, o de mano vencia os pequenos mas emperrava contra os grandes. Enquanto Dunga havia conquistado a copa américa de 2007, embora perdesse um jogo, o time de Mano caiu precocemente diante do Paraguai nos pênaltis nas quartas de final em 2011, mas de forma invicta. A situação de Mano piorou depois que José Maria Marin assumiu a presidência da CBF em 2012, não garantindo a permanência de Mano Menezes até a copa de 2014, dando a entender que o treinador precisava conquistar o ouro olímipco em 2012 em Londres, para se manter no cargo. E o Brasil perdeu a final para o México.
Contrariando os prognósticos, Marin não demitiu Mano após o fracasso em Londres. Até ali, porém após dois anos de trabalho, o treinador já tinha base formada; e justo no seu melhor período á frente da seleção, no dia 23 de novembro, Mano foi demitido, dando lugar á Luiz Felipe Scolari.
No começo, Scolari também tropeçou diante de equipes de grande porte. O jejum contra equpes grandes só foi quebrado diante da França na vitória por 3 a 0 em Porto Alegre. Porém, devido aos maus resultados até então, o Brasil chegou a aperecer em 22º lugar no ranking da fifa, sua pior colocação na história.
E veio a copa das confederações de 2013, a qual o Brasil conquistou de maneira incontestável, vencendo todos os cinco jogos, incluindo a final contra a Espanha (atual campeã do mundo), vencida por 3 a 0. Praticamente fechando o elenco para a copa do mundo do ano seguinte, resgatando nomes como o goleiro Júlio César e do centroavante Fred. Por ter sido vencida desta forma a copa das confederações serviu para encher o torcedor brasileiro de esperança para a copa de 2014.
Eis que chega o dia 12/06, dia da estreia do Brasil na copa do mundo de 2014, diante da croácia. O próprio Brasil marcou o primeiro da copa do mundo porém foi contra do lateral Marcelo aos 11 minutos do 1º tempo, abrindo o placar para os croatas, o Brasil só foi empatar 29 minutos em um chute de fora da área de Neymar, e a virada só veio após um pênalti polêmico do zagueiro croata Lovren no atacante Fred, convertido por Neymar e o terceiro gol veio com Oscar aos 91 minutos de jogo. No segundo jogo contra o México, o Brasil até jogou melhor mas ficou no 0 x 0 graças a grande atuação do goleiro mexicano Ochoa. Já na terceira partida contra Camarões, Brasil saiu na frente com Neymar, chegou a tomar o empate mas logo depois fez 2 x 1 com Neymar novamente, no início do 2º tempo fez 3 x 1 com Fred e no final do jogo fechou o placar com fernandinho, 4 x 1.
O jogo contra o Chile pelas oitavas de final, foi sem dúvida o jogo mais difícil do Brasil na copa do mundo, a seleção brasileira abriu o placar com David Luiz aos 18 do 1º tempo após jogada no escanteio, 14 minutos depois, aos 32 minutos, Sanchéz empatou para o Chile após vacilo da zaga brasileira. No restante dos 90 min, o Chile assustou bastante, mas o Brasil chegou mais vezes com perigo, chegando até a marcar um gol com Hulk porém o mesmo foi anulado pelo arbítro. O Chile apesar de ter assustado no tempo normal, nada chega perto a bola no travessão no chute de Pinilla no último minuto da prorrogação, levando assim partida para os pênaltis onde o Brasil levou a melhor por 3 a 2. Essa disputa de pênaltis presenciou uma das cenas mais marcantes daquela copa do mundo, o qual o zagueiro brasileiro Thiago Silva senta em cima da bola e começa a chorar dando a entender que estava totalmente ´´entregue``.
Nas quartas de final contra a colômbia, o Brasil abriu o placar logo aos 7 minutos de jogo com Thiago Silva após cobrança de escanteio, o segundo gol só veio aos 23 minutos do segundo tempo em bélissima cobrança de falta de David Luiz, a Colômbia diminuiu aos 35 minutos do 2º tempo em cobrança de pênalti de James Rodriguez,dando assim números finais ao jogo, 2 x 1. Além do palcar, outro fato importante que aconteceu nesse jogo, ocorreu no final do jogo a entrada por trás do lateral colombiano Zuñiga em Neymar, lesionando o brasileiro e o deixando de fora pelo resto da copa.
Já sem Neymar seu principal jogador, a semifinal contra a Alemanha, ficou marcada como o maior vexame em copas da história da seleção brasileira, superando o maracanazo em 1950, o placar terminou nada mais e nada menos do que 7 x 1 para os alemães, nesta partida todos os erros do Brasil na copa até então vieram á tona, culminando neste placar vergonhoso. Os gols alemães vieram com müller aos 11 minutos do 1º tempo, Klose, passando o brasileiro Ronaldo e se tornando o maior artilheiro da história das copas aos 23 min, Tony Kroos 2 vezes aos 24 e 26 min, Khedira aos 29, André Schürrle 2 vezes aos 24 e 34 minutos do 2º tempo, Oscar descontou para o Brasil aos 45 minutos da 2º etapa, dando números finais á partida, 7 x 1.
Na disputa do 3º lugar contra a Holanda, o Brasil já completamente desmotivado, facilmente perdeu por 3 x 0 com gols de Van Persie, Blind e Wijnaldum respectivamente, se despediu da copa.
Nessa copa principalmente nas semifinais ficou claro que o time do Brasil estava cheio de problemas e deficiências e que a seleção dependia diretamente dos lampejos de seu craque e que precisava urgente de uma renovção para os próximos anos.